Tecnologia para além do hype: novas tecnologias são descartáveis?
A possibilidade de um universo paralelo produzido por tecnologias de realidade aumentada anima o mundo da tecnologia, Mark Zuckerberg, CEO do então Facebook, anuncia a mudança do nome da empresa para Meta. Marcas como Louis Vitton e Nike, criam produtos para adentrar ao novo mundo. Cerca de um ano depois, o Chat GPT, criado pela empresa Open AI, é disponibilizado ao público geral. O mesmo CEO do agora Meta, diminui drasticamente os esforços no metaverso para investir em inteligência artificial e as conversas sobre o metaverso esfriam.
Considerando tal cenário, podemos dizer que as tecnologias atuais têm tempo de vida bastante limitado? Não exatamente.
O metaverso ainda é uma tecnologia emergente e há muitas possibilidades a serem exploradas. É importante que as empresas e marcas avaliem os riscos e benefícios de investir no metaverso e decidam se essa tecnologia faz sentido para seus objetivos e público-alvo. A saída da Meta pode mudar o cenário do metaverso, mas não deve impedir outras empresas de experimentar e inovar, fato que já ocorre com a Epic Games e a Roblox, que continuam a investir no metaverso e podem se beneficiar com a saída da Meta, atraindo mais investimentos e usuários para seus próprios projetos.
Enquanto os estudos e aprimorações continuam, outros profissionais atuam para desvendar como essas ferramentas podem ser incorporadas no dia a dia humano. No final, ainda é incerto o que essa decisão significa para o futuro do metaverso, mas certamente será um ponto a se observar nos próximos anos.