Como otimizar gastos com a computação em nuvem?
É esperado que os investimentos com a computação em nuvem cresçam em 20,7% no próximo ano, de acordo com um estudo da consultoria Gartner. Ao mesmo tempo, a Flexera, empresa americana de software, divulgou uma pesquisa que mostra que os gastos necessários com a nuvem também estão aumentando. Os entrevistados estimaram que gastaram 32% a mais do que o necessário neste ano, em comparação com 30% em 2021.
É possível continuar a investir na nuvem e cortar os gastos desnecessários. Pensando em um movimento de aceleração digital sustentável, a consultoria McKinsey separou cinco dicas para otimizar os custos:
- Elimine o crescimento insustentável
As empresas devem implementar controles financeiros e rastreamentos automatizados. Assim, vão tomar decisões mais responsáveis e direcionar os investimentos para as áreas corretas.
- Faça correções simples
Eliminar a capacidade não utilizada, lançar recursos de dimensionamento automático e alinhar serviços de acordo com o aplicativo são algumas ações simples que podem otimizar custos.
- Foque na elasticidade da nuvem
A computação em nuvem possibilita que as empresas aumentem ou diminuam o poder de computação de acordo com as necessidades do momento. Os CFOs devem trabalhar em conjunto com a equipe de TI para alinhar o armazenamento das nuvens.
- Revise os contratos com fornecedores
Muitas empresas não tentam renegociar contratos com fornecedores antes de chegar perto do prazo de vencimento. É importante revisitar os acordos para aproveitar a flexibilidade do uso da nuvem.
- Faça uma migração sustentável
Algumas empresas buscam reduzir os custos desacelerando a migração em nuvem e mantendo a confiança na tecnologia atual. Ao invés de reduzir a migração, as organizações devem priorizar a mudança das cargas de trabalho de maior valor, como aquelas que permitem a automação do suporte ao cliente ou que dependem de sistemas que precisarão ser substituídos ou atualizados em breve.