O processo seletivo do presente é feito por Inteligência Artificial
Há alguns meses acompanhamos o crescimento do interesse de diversos setores pelo uso da inteligência artificial. A promessa é de encurtar prazos e diminuir custos de operações corporativas. Foi assim que a IA chegou em recursos humanos.
Se você já passou por um processo seletivo, sabe que este método exige ampla disponibilidade de recrutadores e recrutados, a inteligência artificial ter permitido que equipes de seleção automatizem partes do processo economizando até 40% do seu tempo, como mostrou a experiência da empresa Southwest Airlines. Entre as automações estão a análise e triagem de candidatos, o agendamento de entrevistas e até mesmo as entrevistas em vídeo. No lugar de conversar com um humano, você responde perguntas para a IA que consegue também analisar soft skills como habilidade de trabalhar em equipe e empatia. O uso dessa tecnologia aumenta a qualidade das contratações.
Mas então o fator humano tem se feito desnecessário nesse processo? A resposta ainda é não, chatbots e outras ferramentas podem reproduzir o viés de quem as programou ou dos dados que se alimentam, o olhar humano serviria para regular tais riscos. Para o especialista em dados e pesquisador de IA, Bret Greenstein, a possibilidade do viés ainda é muito importante e não deve ser eliminada.
Em uma pesquisa recente, a plataforma de recrutamento online Modern Hire, mostra que 70% das empresas que usaram IA nos processos seletivos ao longo de 2022, pretendem continuar investindo na ferramenta. Tal dado nos dá um panorama de algo que já virou nossa realidade: certamente nossos próximos processos seletivos serão conduzidos por inteligência artificial.